O município leva o nome de São Bento, mas o padroeiro é São Roque, cuja imagem gigante desponta num elevado atrás da igreja, no centro da cidade. A festa anual, em agosto, é um dos maiores e mais tradicionais eventos do ano. Envolve toda a comunidade local e atrai gente também de outras cidades da região. Foi assim domingo, um dia de sol que ajudou para a realização de mais uma festa marcante.
Começou com procissão. Depois missa, celebrada por frei Vilmar Potrich, na bonita Capela de São Roque (Pinhal de São Bento ainda não é paróquia, pertence à Paróquia de Ampére). Terminada a missa, às 11 horas, já tinha churrasco assado, uns levaram para casa, outros reuniram suas famílias nas mesas preparadas no centro comunitário ou nas sombras das árvores.
O presidente do conselho de pastoral, Alfredo Schuster, diz que a entrega de carne assada a partir das 11 horas ajuda no atendimento das pessoas. "Dos 1.400 quilos de carne, uns 500 ou 600 já estão prontos nesta hora, aí não dá aquele tumulto do meio-dia, quando todos queriam ser atendidos ao mesmo tempo e não dava", diz o presidente.
Outra prática adotada pela experiência de outras festas foi o leilão de animais, que uma vez ficava para o fim do domingo e agora é realizado no sábado. "A gente deixava aí em exposição e chegava a perder porque sempre vem algum animal meio magro, acabava morrendo, por isso resolvemos vender assim que chega a arrecadação, no sábado", diz o leiloeiro, ex-prefeito Jaime Carniel. Segundo ele, o leilão de sábado - entre galinhas, bovinos e suínos - rendeu R$ 4.500.
O lucro da festa é bom porque também houve doação de pães, cucas, bolos, saladas. E todo o valor será aplicado na ampliação do pavilhão, cujo projeto prevê mais dois pisos.
Na ausência do prefeito Argeu Geittenes (PSDB), por motivo de viagem, quem fez a parte política foi o vice-prefeito, Rudinei Brieds (PMDB). Além dos vereadores locais, recebeu também de outros municípios, assim como o deputado Nelson Luersen (PDT) e o suplente de deputado Luís Corti (PSC).
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